Thursday, January 05, 2006




Não te amo como uma criança, nem
Como um homem e nem como um mendigo
Amo-te como se ama todo o bem
Que o grande mal da vida traz consigo.


Não é nem pela calma que me vem
De amar, nem pela glória do perigo
Que me vem de te amar, que te amo; digo
Antes que por te amar não sou ninguém.


Amo-te pelo que és, pequena e doce
Pela infinita inércia que me trouxe
A culpa de te amar - soubesse eu ver


Através de tua carne defendida
Que sou triste demais para esta vida
E que és pura demais para sofrer.

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